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A Verdadeira Páscoa

A Verdadeira Páscoa

O VERDADEIRO SENTIDO DA PÁSCOA



INTRODUÇÃO:

 

Não existe este vocábulo na língua portuguesa; entrou na língua por efeito da linguagem litúrgica da Igreja Católica.

É de origem grega, que, por sua vez, foi tirado do verbo hebraico PASH que quer dizer: “Passar além, passar por cima”. No hebraico, a palavra descreve a passagem do anjo da morte, quando seriam mortos todos os primogênitos dos Egípcios e poupados dos israelitas.



1 – A Páscoa para Israel:

 

Instituição – foi instituída no Egito para comemorar o acontecimento culminante da redenção de Israel – Ex12:14; 

 

  1. Elementos da Páscoa

  • O cordeiro – representava o preço da redenção e libertação de Israel do Egito – O sacrifício

  • Os pães asmos – revelam a pressa com que abandonariam a terra do Egito a farinha amassada sem ter recebido o fermento, por falta de tempo

  • As ervas amargas – ou alface agreste recordava a opressão do Egito, a amargura do cativeiro, além de dar melhor sabor à carne adocicada do cordeiro.

  • O sangue representa a expiação



  1. Ritual da celebração da páscoa

     

  1. deveriam tomar pra si o cordeiro – Ex 12:3

  2. a família deveria participar e a comer todo o cordeiro. Caso a família fosse pequena, deveria ajuntar-se a outra vizinha – Ex 12:4

  3. o cordeiro seria sem mácula: um macho de um ano de idade e primogênito

  4. deveria ser assado inteiro e comido com pães asmos e ervas amargas – Ex 12:8



Símbolos neotestamentário

 

  • O cordeiro – simbolizava Cristo, a libertação do Pecado – Jo. 1:35 – João afirmou: “ Eis o cordeiro de Deus ...”.

  1. Era sem defeito – Ex 12:5; 1 Pe. 1:18,19

  2. Foi sacrificado, no entanto seus ossos não foram quebrados – Ex 12:46; Sl 34:20; João 19:36

  3. O sangue foi derramado para expiação dos pecados: era o penhor da salvação – Ex 12:13; João 19:36

  4. Foi comido na páscoa – Mat. 26:26; João 10



Os pães asmos  - simbolizavam pureza. O pão deveria ser sem fermento.

  1. a proibição baseava-se em que o fermento é agente de descomposição e servia de símbolo da corrupção moral, e também de doutrinas falsas – Mat. 16:11; Mar 8:15

  2. na nossa comunhão com Cristo não pode haver impureza

     

  3. a ausência do fermento simbolizava a santidade de vida que se requer no serviço de Deus.

  • Ervas amarga – simbolizavam a amargura que o cordeiro iria passar e a amargura das almas humanas por causa do pecado. Hoje, todas as vezes que celebramos a ceia do Senhor, relembramos o grande feito da nossa redenção feita não mais por um cordeiro, não mais por um cativeiro físico, mas pelo próprio Filho de Deus.

Podemos dizer que o Egito foi calvário da nossa nação hebraica, como o calvário de Jerusalém foi o nosso calvário”.

  • O Sangue – a garantia do perdão – “sem derramamento de sangue não há remissão de pecados”, Hb 9:22. “ O sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado”, 1 Jo 1:7. O pecado do homem foi coberto pelo sangue propiciatório do Cordeiro de Deus.



2 – A PÁSCOA NOS NOSSOS DIAS E OS SEUS SÍMBOLOS



a) Instituição – a festividade da páscoa foi fixada pelo Concílio de Nicéia em 325 d.C. é uma festa anual da Igreja Católica Romana e comemora a ressurreição de Jesus Cristo.

  1. Os Símbolos:

1 – O COELHO – substituíram o cordeiro pelo coelho, como símbolo de fecundidade (chegando a produzir aproximadamente 110 filhotes fecundado). Apareceu por volta de 1915, na França. A sua cor e a sua rapidez contribuíram para o seu lugar na simbologia. Dizem mais que ele representa a morte e a ressurreição de Cristo pelo fato de que alguns que habitam em lugares frios e nevados hibernam e só saem da caverna quando chega a primavera. Sabemos que não podemos aceitar tamanha aberração, pois em toda a Bíblia encontramos o cordeiro e não o coelho como símbolo de Cristo.

2 – O OVO – o ovo significa começo, origem de tudo. Quando incubado, dele sai vida, porque nele está contida a vida. Em Cristo não está contida a vida, Ele é a própria vida – João 11:25.

Está presente na mitologia antiga, nas religiões do oriente, nas tradições populares e numa grande parte da Cristandade. Na idade média os Europeus adotaram o costume chinês de enfeitar os ovos. Em 1928 surgiram os ovos de chocolates que foi industrializado em larga escala.

No século XVIII a Igreja Católica Romana adotou oficialmente o ovo como símbolo da ressurreição de Cristo.



3 – A PÁSCOA PARA OS EVANGÉLICOS



Para nós evangélicos, a Páscoa tem apenas valor histórico e figurativo. O que tem sentido e valor para nós é a Ceia do Senhor, pois Jesus quando comeu a última páscoa com os apóstolos antes do sofrimento, deu um caráter todo especial ao acontecimento – Luc 22:15. Ele estava instituindo a ceia que para nós, os cristãos, substituiria a Páscoa – Luc 22:15 a 20.

A Páscoa Bíblica, portanto, consumou-se em Cristo, que a instituiu como um novo memorial – a sua ceia, na qual o crente comemora a morte do Senhor até que Ele venha. Não há no Novo Testamento mais lugar para a páscoa ou outras festividades mosaicas, as quais foram abolidas na cruz, juntamente com outras ordenanças, como sombras das coisas futuras, espirituais, pertencentes à disposição da graça.



CONCLUSÃO



O apóstolo Paulo nos adverte em sua 1ª carta a Timóteo, 4:1 a 3. Não nos envolvamos com tais tradições, mas, nós que provamos do novo nascimento, que se tornou real com o sacrifício do Filho de Deus, o verdadeiro Cordeiro pascal, recordemo-nos do Calvário constantemente independente de uma data fixada no calendário anual. Temos em nós este Cristo ressurreto.